Crianças e jovens com Epilepsia: como atuar na escola turma 1_Alijó

Apresentação

A Epilepsia é uma das doenças neurológicas crónicas mais comuns na infância e adolescência, podendo ter impacto no desempenho escolar e nas relações sociais. A Orientação Técnica n.º 004/2016, de 13 de maio, da Direção-Geral da Saúde, e o Guia Orientador de Boas Práticas: A Criança e o Jovem com Necessidades de Saúde Especiais em Contexto Escolar sublinham a importância de capacitar a comunidade educativa para a atuação adequada perante crises epiléticas e para a inclusão e segurança dos alunos com esta condição. O Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) define como prioritária a formação dos profissionais da educação no reconhecimento de sinais de alarme e na promoção de um ambiente seguro e acolhedor para todas as crianças e jovens com Necessidades de Saúde Especiais (NSE), nomeadamente através da elaboração de um Plano de Saúde Individual (PSI), que especifica medidas preventivas e de atuação. Esta Ação de Curta Duração visa promover literacia em saúde, reduzir o estigma e melhorar a resposta imediata em contexto escolar.

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Objetivos

 Sensibilizar a comunidade escolar para a epilepsia e o seu impacto na vida da criança e da família.  Capacitar o pessoal não docente para identificar e atuar corretamente perante uma crise epilética.  Promover atitudes de inclusão e segurança, prevenindo situações de risco.  Contribuir para o aumento da literacia em saúde e para a melhoria da resposta de emergência na escola.

Conteúdos

 O que é a epilepsia: causas, tipos de crises e mitos associados.  Identificação de sinais de alarme e reconhecimento das diferentes manifestações clínicas.  Fatores desencadeantes e medidas preventivas no contexto escolar.  Como agir perante uma crise:  o que fazer e o que não fazer;  posição lateral de segurança;  gestão de tempo e pedido de ajuda (112).  Situações especiais: recreios, aulas de Educação Física, visitas de estudo, transporte escolar.  Comunicação com os serviços de saúde e articulação com a equipa de Saúde Escolar.  Elaboração e implementação do Plano de Saúde Individual (PSI) para alunos com epilepsia.  Estratégias de apoio psicossocial e redução do estigma na comunidade educativa.

Metodologias

Metodologia expositiva e participativa, com espaço para debate e partilha de experiências. Apresentação de situações práticas simuladas, demonstração da posição lateral de segurança, e utilização de recursos audiovisuais e materiais educativos.

Anexo(s)

Formador

Dalila Gonçalves Gouveia Rodrigues

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 12-11-2025 (Quarta-feira) 14:30 - 17:30 3:00 Presencial
Início: 12-11-2025
Fim: 12-11-2025
Acreditação: CFAEvr-ACD 48/2025
Modalidade: ACD
Pessoal: Docente
Regime: Presencial
Duração: 3 h
Local: Agrupamento de Escolas D. Sancho II - Alijó